A corrida pela supremacia quântica está mais acirrada do que nunca, com gigantes da tecnologia e instituições de pesquisa fazendo avanços notáveis. Vamos direto ao ponto e destacar os principais acontecimentos recentes:
Microsoft e o Majorana 1:
Em 19 de fevereiro de 2025, a Microsoft anunciou o Majorana 1, o primeiro processador quântico do mundo a utilizar qubits topológicos baseados em partículas de Majorana. Este chip promete maior estabilidade e escalabilidade em comparação com tecnologias concorrentes, como os qubits supercondutores. Atualmente, o Majorana 1 possui 8 qubits, mas é projetado para escalar até 1 milhão, potencialmente superando todos os computadores clássicos atuais combinados. Suas aplicações potenciais abrangem desde criptografia até inteligência artificial e modelagem climática.
IBM e o Quantum System Two:
Em 4 de dezembro de 2023, a IBM revelou o Quantum System Two, seu primeiro sistema de computação quântica modular em escala de utilidade. Este sistema contém três processadores IBM Quantum Heron e é totalmente atualizável, permitindo futuras expansões. Para operar eficientemente, necessita ser resfriado a 2,7 K (-270,45 °C). A IBM planeja que, até 2033, essa tecnologia permita a execução de até um bilhão de operações em um único circuito quântico.
Google e o Processador Sycamore:
O Google, por meio de seu laboratório de Inteligência Artificial Quântica, desenvolveu o processador Sycamore, capaz de criar estados quânticos em 53 qubits. Em 2019, o Sycamore alcançou a chamada "supremacia quântica" ao resolver um problema específico em três minutos e 20 segundos, tarefa que, segundo o Google, levaria 10 mil anos para um supercomputador clássico. Este marco foi significativo, embora tenha gerado debates sobre sua aplicabilidade prática.
China e o Satélite Micius:
A China também tem se destacado na corrida quântica com o lançamento do satélite Micius, parte do projeto Quantum Experiments at Space Scale (QUESS). Em 2017, pesquisadores chineses demonstraram que o satélite pode enviar partículas quânticas emaranhadas para locais distantes na Terra, mantendo suas propriedades entrelaçadas mesmo quando separadas por mais de 1.200 quilômetros. Além disso, o satélite foi usado para teletransportar propriedades de partículas e transmitir chaves de criptografia quântica, avanços que podem revolucionar as comunicações seguras.
Conclusão:
A competição na computação quântica está em pleno vapor, com avanços significativos que prometem transformar diversos setores. É um momento empolgante para a tecnologia, e as próximas décadas certamente trarão inovações que hoje apenas começamos a vislumbrar.
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